Nesse País de “preto velho e pai João” ninguém sabe quem é
competente ou incompetente. Do Rio Branco à Cachoeira, estamos vendo exemplos
nas altas esferas brasileiras. Até o futebol, que outrora vivia mais acomodado,
só dando espetáculos, hoje se mete em confusões, especulações, decisões que
deixam à todos nós sem saber quem é quem.
Na esfera econômica, que há muito tempo vem tendo espaços nos
noticiários nacionais e internacionais com “sabichões” metendo a mão na nossa
grana, hoje o assunto é Cachoeira derramando “líquidos reais” por tudo que é lugar,
firma, cofre ou bolso. E olha que tem muita gente defendendo esse alagado de
falcatruas! Atrás da Cachoeira tem sempre outros córregos também querendo fazer
parte dessa inundação financeira que envergonha o Brasil.
Quanto ao Rio Branco, é uma referência ao clube acreano que,
enrolado com a CBF por problemas de ordem jurídica, agora quer derramar seu líquido
impuro nas decisões tomadas pelo Treze na busca de seu direito. Até insinuar de
incompetente a Juíza paraibana que concedeu a Liminar ao clube serrano, tem
sido arma do representante riobranquense para dirimir as dúvidas quanto a sua legalidade,
e da ação trezeana.
Está difícil para nós, hoje, saber quem é competente e a quem
podemos chamar de incompetente. A prova de tudo isso está na decisão tomada
pelo STJD de não começar os jogos das Séries C e D do Campeonato Brasileiro até
que se resolva o impasse. Será que o órgão judicante do futebol brasileiro é
competente, ou vai ser considerado incompetente par julgar o caso? Vamos aguardar
os acontecimentos. Enquanto isso os clubes vão perdendo tempo e dinheiro.
(P/P Adamastor Chaves)
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