Energisa estima R$ 2,2 milhões em prejuízo com desvio de energia em JP
Energisa encontrou 23 pontos de furto de energia
em Manaíra (Foto: Walter Paparazzo/G1)
Uma operação da Energisa, empresa que fornece energia elétrica na
Paraíba, inciada nesta terça-feira (10) para apurar furtos de energia
elétrica no bairro de Manaíra constatou ao final da tarde desta terça 23
irregularidades, sendo metade em residências e outra metade em
estabelecimentos comerciais. Ainda conforme a Energisa, três
consumidores pegos em flagrante foram levados até a delegacia para
responder por furto de energia.
De acordo com a assessoria da empresa fornecedora de energia elétrica
na Paraíba, foi constatado após um levantamento no consumo no bairro
ficou constatado um elevado número de GWh furtados, análise que motivou a
operação. Conforme dados estimativos da Energisa, entre os meses de
abril de 2011 e 2012, foram furtados 5,5 GWh somente no bairro de
Manaíra. Em valores econômicos, com o furto registrado no bairro de
Manaíra, foram deixados de ser arrecadados R$ 2,2 milhões pela empresa,
evitando assim um repasse de R$ 480 mil ao governo da Paraíba por meio
do ICMS (Imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e
sobre prestações de serviços).
A estimativa poderá ser confirmada dentro de um mês, quando um cálculo
baseado em quanto cada cliente flagrando furtando energia desviou for
concluído. Segundo a Energisa, com base neste cálculo técnico poderá ser
estimado quanto cada cliente irregular furtou em valores financeiros e
de quanto será estipulada a multa. As fiscalizações na capital paraibana
devem continuar rotineiramente, de acordo com a Energisa, com ressalvas
para ações mais contundentes quando forem encontrados disparidades em
análises técnicas em determinados bairros.
O furto de energia em toda a Paraíba, no período de 12 meses, gira em
torno de 196 GWh, quantidade que corresponde ao consumo de dois meses de
um município do porte de João Pessoa, segundo a Energisa. O prejuízo
estimado para a empresa gira em torno de R$ 78 milhões e para o Estado
de R$ 17 milhões, que deixa de arrecadar o ICMS sobre o consumo.
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