20 de Agosto de 2012
A gerente operacional das DST\AIDS e Hepatites Virais da Secretaria de Estado da Saúde, Ivoneide Lucena Pereira, explicou que a proposta da capacitação foi elaborada por módulos com o objetivo principal de abordar temas como “pré-conceitos & valores” dos participantes, desenvolver dinâmicas participativas de convencimento de usuárias potenciais, como também treinar técnicas de colocação e retirada do preservativo feminino.
Entre os temas a serem discutidos estão: Saúde Sexual e Reprodutiva, Identificação dos Fatores de Risco, Comportamento, Negociação, Comunicação, Valores e Aconselhamento, Avaliação de Comportamentos de Risco, Negociando “sexo protegido”, Habilidades de Comunicação, Aconselhamento e Orientação, Preservativo feminino de borracha nitrílica – Della, Características do Preservativo Feminino, Mitos sobre o Preservativo Feminino e Como Usar o Preservativo Feminino.
Ivoneide Lucena lembrou que o Governo do Estado vem realizando uma série de ações e dando atenção especial ao público considerado como “vulnerável”, em especial as profissionais do sexo e as pessoas privadas de liberdade. Para estes grupos estão sendo oferecidos testes rápidos para o diagnóstico do HIV, palestras, e distribuição de material educativo e preservativos masculino e feminino. Estas ações fazem parte do Plano Estadual de Enfrentamento à Feminilização da Aids.
Ela explicou que os preservativos estão sendo utilizados nas ações de prevenção às DST/AIDS junto às profissionais do sexo e mulheres vivendo com o HIV. Para facilitar o trabalho, Ivoneide Lucena explicou que foi feito um levantamento denominado de “Mapa da Zona”, onde foi constatado que a Paraíba tem cerca de 50 pontos que as mulheres frequentam para manter relações sexuais. “Nesses locais, nós estamos intensificando as nossas ações de caráter preventivo e educativo”, destacou.
O Ministério da Saúde enviou para a Paraíba um lote de 42 mil preservativos femininos, além de gel lubrificante que começarão a ser distribuídos na próxima semana com as profissionais do sexo, mulheres vivendo com o HIV e outros grupos considerados como “vulneráveis”, a exemplo das pessoas privadas de liberdade.
Ivoneide Lucena disse também que a distribuição desses preservativos deverá atingir ainda as Organizações Não Governamentais (ONGs), que trabalham com a prevenção das DTS\AIDS. “Temos que ampliar o acesso da população a esses preservativos e desmitificar o preconceito com relação à camisinha feminina, que pode ser encontrada de forma gratuita em todos os serviços de saúde. Vamos prevenir, pois a prevenção ainda é o caminho”, destacou Ivoneide Lucena.
De acordo com o Ministério da Saúde, prioritariamente as camisinhas femininas são distribuídas a populações definidas, de acordo com critérios de vulnerabilidade, situações de maior vulnerabilidade que incluem profissionais do sexo e mulheres em situações de violência doméstica e/ou sexual, pessoas vivendo e convivendo com HIV/AIDS, usuárias de drogas e seus parceiros. No mesmo critério estão ainda as mulheres com DST, as de baixa renda e usuárias do serviço de atenção à saúde da mulher que tenham dificuldade de negociar o uso do preservativo masculino com o parceiro.
Pb.gov
PB Agora
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