
A presidente da Federação Paraibana de Futebol (FPF), Rosilene Gomes, declarou ontem que resolveu voltar atrás da ideia inicial de adiar ou cancelar o Campeonato Paraibano caso os estádios pertencentes ao governo do Estado sejam mesmo interditados e explicou que a competição começa inadiavelmente no dia 5 de fevereiro.
Ela disse que se for o caso o Paraibano será realizado em apenas dois estádios: os municipais Marizão, em Sousa, e o José Cavalcante, em Patos, praças esportivas que têm capacidades inferiores a dez mil torcedores.
A preço de hoje, estes são os dois únicos estádios já liberados para jogo. O Almeidão, em João Pessoa, o Amigão, em Campina Grande, e o Perpetão, em Cajazeiras, estão vetados pelo Ministério Público da Paraíba, que condenou estas praças esportivas e diz que nenhuma delas têm condições de receber jogos oficiais do Campeonato.
O Estádio Municipal da Graça, em João Pessoa, também não está liberado, mas o próprio MP diz que neste caso os problemas são menos graves e de “rápida solução”. Um outro possível local de jogo é o Presidente Vargas, de propriedade do Treze, mas que ainda não apresentou nenhum laudo que libere o local.
Diante desse cenário, Rosilene diz que se for preciso realizaria jogos todos os dias da semana sem exceção, já que os dez clubes paraibanos precisariam se revezar em apenas dois estádios. “O Campeonato Paraibano vai mesmo começar no dia 5 de fevereiro. E se os outros estádios não estiverem liberados, faremos todos os jogos em Sousa e Patos, independente de quem são os times mandantes de cada jogo”, declarou.
PREJUÍZO
Rosilene admite que esta medida vai sim provocar prejuízos aos clubes de fora destas duas cidades, por não contarem com o apoio massivo de suas torcidas e por terem gastos com deslocamento, mas que o prejuízo seria ainda maior com o adiamento ou cancelamento da competição.
Rosilene admite que esta medida vai sim provocar prejuízos aos clubes de fora destas duas cidades, por não contarem com o apoio massivo de suas torcidas e por terem gastos com deslocamento, mas que o prejuízo seria ainda maior com o adiamento ou cancelamento da competição.
“A decisão está tomada. E o clube que descumprir será punido.
Levaremos cada caso para o Tribunal de Justiça Desportiva, para definir a punição”, declarou, lembrando que antes desta decisão consultou o Ministério Público e a Confederação Brasileira de Futebol. (Com informações de Renata Vasconcellos, Do Globoesporte.com)
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