segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

SAMU de Campina Grande atendeu em 2011 média de sete acidentes de motos por dia


SAMU de Campina Grande atendeu em 2011
média de sete acidentes de motos por dia
Foto: Codecom
O Samu, sempre com eficiência, atende mais um acidentado por moto
O SAMU/192 (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) da Prefeitura de Campina Grande atendeu, em 2011, 4.012 acidentes de trânsito. Deste total, mais de 65%, ou seja, 2.625 foram de acidentes de moto, o que significa que, no ano passado, aconteceu uma média de 7,2 acidentes de moto por dia. A média foi maior que em 2010, quando o SAMU atendeu 2.113 acidentes de moto, uma média diária de 5,8. No ano passado, houve ainda atendimentos a vítimas de 686 acidentes envolvendo carros, 220 com ciclistas e 481 atropelamentos.

Quando comparado aos números de 2010, em 2011, o único que sofreu redução foi o de acidentes de trânsito envolvendo ciclistas, que caiu de 240 para 220. Os demais, além dos acidentes envolvendo motos, também aumentaram: com veículos, aumentou de 575 para 686 e os atropelamentos, de 422 para 481. No total, os acidentes de trânsito tiveram um acréscimo de 3.350 para 4.012, quase 20%, e ainda podem ser maior porque há casos em que o SAMU não é acionado, como quando não há vítimas, apenas danos materiais.


Em relação aos acidentes envolvendo motos, desde junho, eles vêm superando os 200 registros mensalmente e em dezembro do ano passado, foram 273, o maior número nos sete anos de implantação do SAMU em Campina Grande. Somente em dezembro, a média de acidentes foi de quase nove por dia. No geral, o SAMU fez, em 2011, 26.321 atendimentos, entre clínicos, obstétricos, pediátricos, psiquiátricos e de traumas, nos quais estão inseridos os acidentes de trânsito.


Este total de atendimentos representa uma média de 72,11 por dia e um a cada 20 minutos. O mês em que aconteceram mais atendimentos em 2011 foi dezembro, com 2,576 ocorrências. Desde que foi implantado, em julho de 2004, o SAMU realizou 187.874 atendimentos. Os acidentes de motos, alerta a secretária municipal de Saúde, que também é ortopedista, Tatiana Medeiros, têm se tornado um problema de saúde pública.


As vítimas são pessoas jovens, economicamente ativas e os acidentes, na sua maioria graves, geram altos custos hospitalares e previdenciários, sem falar nos problemas sociais e familiares causados, por exemplo, por uma invalidez permanente.
 
Redação iParaíba com Codecom

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