A Paraíba se despediu do poeta,
advogado, ex-prefeito de Campina Grande, ex-govenador e senador da
República, Ronaldo Cunha Lima, neste domingo, 08 de julho. Há exatos
nove anos, também acontecia a morte do também ex-governador do Estado
Tarcísio de Miranda Burity. Não só as datas se aproximam de forma
impressionante, como o horário dos óbitos é quase idêntico. Os políticos
- ainda na militância política - eram do mesmo partido (PMDB), embora
mantivessem fortes divergências, que culminou na tentativa de homícidio
por parte de Ronaldo.
O trágico fato ficou conhecido como o 'Caso Gulliver', acontecido em 5 de novembro de 1993. Na época, Burity estava sem mandato e almoçava com amigos no restaurante Gulliver na praia de Tambaú, na Capital, quando foi abordado por Ronaldo Cunha Lima, seu sucessor no governo, que disparou três vezes contra ele. Confissões posteriores confirmam que Cunha Lima tomou a extremada decisão por não aceitar as duras críticas e acusações de corrupção que Burity fizera a seu filho, Cássio Cunha Lima, então superintendente da extinta SUDENE.
Após receber os tiros (um deles na boca), Burity ficou vários dias em coma, mas conseguiu sobreviver ao ataque. Dez anos depois, veio a falecer. Tarcísio de Miranda Burity morreu aos 64 anos, no Instituto do Coração de São Paulo, às '9h45' do dia 8 de julho de 2003, vítima de problemas cardíacos. Por coincidência, Ronaldo morreu dia 7 de julho.
Mais uma intrigante coincidência - De acordo com a asssesoria de imprensa do senador Cássio Cunha Lima (PSDB), filho do poeta, Ronaldo Cunha Lima morreu em João Pessoa às '9h35', aos 76 anos, vítima de um câncer no pulmão.
Mais um detalhe merece destaque: Ronaldo se enterra no mesmo dia em que morria Tarcício Burity.
Mislene Santos - MaisPB
O trágico fato ficou conhecido como o 'Caso Gulliver', acontecido em 5 de novembro de 1993. Na época, Burity estava sem mandato e almoçava com amigos no restaurante Gulliver na praia de Tambaú, na Capital, quando foi abordado por Ronaldo Cunha Lima, seu sucessor no governo, que disparou três vezes contra ele. Confissões posteriores confirmam que Cunha Lima tomou a extremada decisão por não aceitar as duras críticas e acusações de corrupção que Burity fizera a seu filho, Cássio Cunha Lima, então superintendente da extinta SUDENE.
Após receber os tiros (um deles na boca), Burity ficou vários dias em coma, mas conseguiu sobreviver ao ataque. Dez anos depois, veio a falecer. Tarcísio de Miranda Burity morreu aos 64 anos, no Instituto do Coração de São Paulo, às '9h45' do dia 8 de julho de 2003, vítima de problemas cardíacos. Por coincidência, Ronaldo morreu dia 7 de julho.
Mais uma intrigante coincidência - De acordo com a asssesoria de imprensa do senador Cássio Cunha Lima (PSDB), filho do poeta, Ronaldo Cunha Lima morreu em João Pessoa às '9h35', aos 76 anos, vítima de um câncer no pulmão.
Mais um detalhe merece destaque: Ronaldo se enterra no mesmo dia em que morria Tarcício Burity.
Mislene Santos - MaisPB
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